segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Caminho é reto mas a cada passo perco a direção
E a cada passo o sangue escorre por minha lamina
Minha respiração ofegante e minha mente nebulosa
A escuridão guarda tudo aquilo q me fere
Mas e lá que esta minha alma e minha tranquilidade
Nos corpos sem vida de meus inimigos
De seus corações alimentando a fogueira que me aquece
E com o seu sangue a banhar minhas roupas e a secar em minha espada

sábado, 24 de dezembro de 2011

Cada vez mais minhas vista ficam nubladas
O gosto de sangue em minha boca, a agua não mata minha sede
A espada pesa em meu punho tento segura-la cada vez mais forte
Mas me perco cada vez mais num inferno de corpos e entranhas
Mas o cenario me acalma
Seria esse um sinal de como as coisas andam mal?
Ou sera realmente um retorno?
Se assim o for temo por aqueles que caminham do meu lado

sábado, 19 de novembro de 2011

Assim sempre

Cara aro de ferro em seus braços
Cada batalha vencida agora pesava
Suas mãos largar no cabo da espada
A lamina a reluzir fora da bainha

O aço negro de suas espada
O sangue derramado sobre o aço
A carne dilacerado pelas garras
A face queimada pelo fogo

Das entranhas ele emergio
Banhado em sangue e ofegante
Na mão o coração da besta
Ele o devora faminto

Ele devolrou o coração da besta
Porem a besta o devorou primeiro
Um morto, outro a devorar
Porem não mais vivo que o primeiro

Resta apenas o corpo vazio
e a carne ensanguentada
carne, coração e morte, assim sempre

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Em meios

As unhas se prendiam em sua pele
os lábios deslizavam sobre os seus
os dentes rompiam a carne em sangue
a língua a provar seu suor

Os braços a apertar um contra o outro
Os seios hora entre o peito hora entre os dentes
As pernas a laçarem e entrelaçarem
O suor a temperar os beijos

O doce gemido a substituir as palavras
O ar quente a envolver os corpos
A força em função do sentimento
O Sentimento em função do prazer

O Sangue misturado ao suor
O amor em meio a luxuria
E você e eu sob os lençóis

Razões

Ao calor da pele da donzela
Ao jubilo do seio da amante
A força dos filhos gerados
A gloria de numeroso descendentes

A saudade do amor perdido
A alegria da nova paixão
Os sonhos reconstruidos
Os dias de tranquilidade

Cada dia nos braços da lembrança
Cada dias entre novos lençois
Um novo sonho e novas esperanças
Um novo coração a ser arrancado

O silencio dedico a mim
O sangue é honra de meus pais
O suor é para o futuro
e o coração é para alimentar a donzela

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Presença do Fim

Peito Aberto em ruínas
Loucura desvairada a levantar um corpo
Impaciência incessante
Demência e ilusões a te povoar
Um coração que bate longe de um peito
Uma abraço a destroçar sua alma
Ímpeto bravio de realizando tudo sem fazer nada
Desejo do nada e dominar todos a sua volta
Amar o coração perfurando e morto
Odiar a pele quente que te afaga
A felicidade alcançada sobre seu próprio sangue
A infelicidade de ser feliz
A vaga sombra da morte a cada canto de olho
O cheiro da terra revirada de uma cova
O inicio de uma nova vida sobre teu sangue
Nada mais levara ao inicio
Nada mais levara ao fim
Sobre meu tumulo
Sobre teu tumulo
Sobre o túmulo de nossos filhos
De nossos avós sobre o nosso
Sobre o fim antes do começo
Sobre a ruína do trono
Sobre a ruína da alma
Sobre o fim de mim em mim

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aquele Sentimento

O ultimo oponente caiu
A ultima barreira foi ao chão
A vingança saciada
O odeio esvaído
O desejo saciado
A luxuria consumida
E agora...
Ali jaz sentado sobre o trono
Em pedra fria, carne seca
Sobre as dunas, sangue e pele
Todo o interior consumido
Toda a alma consumida
E agora o que sobra
O desejo realizado
A fome saciada
O almejado descanso alcançado
E agora...
O tédio do campeão
O vingador saciado
E agora só aquele sentimento
Sobre o Trono de pedra Repousa

domingo, 31 de julho de 2011

Breve

Por minha orbitas vazia
O sangue frio que foge
A tempestade que devora a carne
Inferno que destroi a mente
O buraco no peito
A faca nas costa
O sonho nebulo
O destino inserto
O trono rigido e frio

domingo, 24 de julho de 2011

Confuso

Ela retorna
E ante ao trono q tanto anceio
Trono que é minha felicidade e tranquilidade
Em suas mãos o coração que arrancou de mim
Sou dela e ela ainda lembra de mim
Mas o trono me chama
E ela foge
E volto a não ver nada
Me perco novamente no deserto

Um encontro

Es Bela e cruel a minha amada
De joelho me coloca ante ao trono
A senhora do lago que retorna
A dama da noite em sua presença
assim é ela ante ao trono
Tua beleza a preencher minhas orbitas
Tua alma a invocar minha alma morta
E teu pulsar a rasgar meu peito vazio
Ante ao trono ela aparece para mim
Meu coração em suas mãos
E seu toque a acariciar meu rosto

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Olhar e a Verdade

Agora frente ao trono ele enxerga
A verdade bela e pura
Nua sobre seda tão leve
Transparente a cobrir seu luminoso corpo
Justa e impiedosa
Seus lábios do mais puro mel
Porem de veneno tão mortal como doce
Ela lhe acaricia a face
Jura, ferida e seca sobe o sol
Pousa seus de dos sobre seus olhos
A verdade a perfurar seus olhos
As unhas a ferir-lhe as íris
Atravessando a retina
Estourando seu globo ocular
Enchendo tua face de sangue
Ele é mudo perante o trono
Seu urro morre na alma
E agora é cego perante a verdade do trono
Pois essa é a verdade, cruel
Impuros olhos perante o trono de pedra
Fraca alma perante a verdade dela própria
Incapaz de ver as verdade da própria alma

domingo, 19 de junho de 2011

Imundo e Indigno

Agora sobre a duna repousa doce lamina
Em seu fio o sangue jaz frio e seco
O guerreiro a muito morreu
Porem a morte não lhe levou
Eis que permaneceu em pé

Peito aberto e vazio, que não pulsa
Corpo seco de pele, osso e ódio
Olhos vazios e loucos em uma visão distorcida

Seu punho serrado na espada
Lamina seca que corta tudo a sua frente
Não há bem ou mal, apenas sangue e morte

Eis ai que o gosto lhe fugiu ao paladar
Eis ai que a vontade lhe fugiu dos golpes
Eis ai então que mais nada houve

E assim se tornou imundo e indigno

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O imundo e o Trono

Ajoelhe-se seu imundo perante o trono de pedra
Não ouse olhar para o trono se seus pés tocaram a areia do deserto
Não ouse olhar para o trono se sofreu sobe o domínio do sol e da lua
Não ouse olhar para o trono se careceu dos caprichos do corpo

Nem ouse sonhá-lo, pois isso é privilegio somente daqueles que transcendem
Aqueles que vencem sem levantarem armas
Aqueles cujo o a lamina esta na alma
Aqueles que lutam a boa luta

Suma daqui sua casca vazia
Teu peito carece de coração
Teu lamina é a da espada
Tuas mãos estão sujas

Vá e aqui não volte nem em sonhos
Es fraco, carecido de propósito
Vá e só voltei, ou preenchido do bom ou do mal

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Trono de Pedra

Diga-me qual o prazer do condenado
Sobre a navalha do carrasco o que lhe traz o sorriso
Seria essa a ironia da vida e da morte
Que bem próximo do fim riremos de todos os nossos males
E a enquanto a lamina atravessa nossa carne
Naquele mínimo instante de consciência
O mundo seria revelado em todo seu poder e mistério
E só aquele que teve seu coração arrancado do peito
E ainda permaneceu em pé, a desejar e odiar saberia
E só aquele que já se afogou em sangue
E pelo seu corpo percorreram mil lanças entenderia
Então só aquele que teve seu corpo queimado
Que teve seu corpo congelado por dias e noites incontáveis aproveitaria
Para aquele que por tantas vezes provou o doce beijo da morte
Só para aquele que permanece em pé sem sangue, coração ou alma
Só para aquele que permanece em pé por puro desejo de permanecer
Só esse que sobre morte, sangue e espadas poderão ver
Ele verá as chamas do inferno q sua alma merece
Ele verá as escadarias do céu que seu desejo merece
E ele verá por traz de anjos e demônio do seu lugar
O lugar que tanto sua alma, mente e corpo tanto esperaram
E lá estará entre dunas e ruínas
Seu ultimo repouso
O trono de pedra

sábado, 4 de junho de 2011

Bela Morte

Sinta o cheiro
A doce morte me ronda
Como ela é bela
Como o anjo negro que se deitava comigo
Em relvas rubras e quentes do sangue derramado em batalhas
Bela é a morte que me ronda
Mais bela que os tesouros que um dia sonhei guardar
Seu cheiro sobe sobre as dunas de minha prisão
Mas seu cheiro, leve e doce, me conforta
A cada passo sei que ela caminha ao meu lado
É eterna, é inevitavel, é bela
Sentado sobre as dunas eu a espero
Sob sol ou sob estrelas
minha bela morte
ali a amo

domingo, 22 de maio de 2011

Gargalhadas e Lembraças

As areias entre meus dedos
Seu gosto em minha boca
A lamina já presa a bainha
as botas já não são nada alem de pano
E as roupas nada alem de trapos
O sangue que não mais escore
O peito vazio ainda a pulsar
Um pulsar tão repulsivo
O ódio que se exala a cada passo
Cada vez mais mergulhado em areia e solidão
e sobre a sombra do desespero sonha
Sonha e lembra daquela época
Era deus, era homem, era dragão
Ali sentado sobre a pedra
A pedra era ouro, era diamante, era aço
Deitado sobre o trono, sobre a pedra
Em seu peito dourado ela repousava
Tolo homem, incrédulo dragão, ignorante Deus
Desesperada gargalhada, torturante alucinação
As dunas se movem, as lembranças devoram
E sobre o trone de pedra um sombra perdura
E só tolo incrédulo ignorante a desgraças se abate
e ele ri alucinado pelas glorias do passado
e em agonia pela sentença que o condena no presente
E mesmo na tremenda escuridão ainda ri
ri das desgraças e de sua ignorância

quinta-feira, 19 de maio de 2011

dança e amor

Então eu danço
Infeliz melodia
Uma dança ao passo do vento
Uma dança onde minha lamina cega voa
Voa insana contra o vento e a areia
Onde meus olhos ardem a luz do sol
e minha pele racha no frio da noite
Passo desvairados
lembranças insólitas
O belo anjo que atravessa-me o peito
O irresistível demônio que me beija
o doce trono de pedra no mar de areia
Amei sua sombra e ai digo que a amo
Sonho sentar-me novamente sobre tal trono
eu dizer novamente que te amo
Mas giro loucamente em minha dança
Passos, areia, lamina e vento
Amo-te sobre o trono de pedra
Amo-te sobre as areias do deserto
Amo-te puramente em meu deserto
E danço sobre areias e lembranças
Onde minha espada enferruja
e meu sangue seca
mas ainda amo-te sobre pedra ou areia

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As dança das sombras

O passar do sol
O passa da lua
As sombras da área dançam
Ao Som dos tons do inferno
Seria o inferno das almas que ceifei
Ou seria o inferno dos campos devastados
A areia a danças sob minha sombra
Fantasmas que se levantam a me cercarem
Ecos do passado a distorcerem minha mente
Pois em meu presente sento sobre areia escaldante
E vejo ao longe a miragem do trone de pedra
Vejo ao longe os fantasmas de minhas sombras dançarem
E divago lenta e dolorosamente em seu balançar
Afogando-me em espadas que m dilaceram alma e carne
Mesmo assim em sangue e fogo me delito
Meu passando dançando sobre a sombra de meu presente
Onde cada vez mais minha alma se afunda nas dunas

quarta-feira, 27 de abril de 2011

No deserto

A neve cai agora em forma de areia
As dunas dançam ao vento como a grama
Em dias de queimar a alma
Em noite de congelar o coração
A pele rachada e a mente deteriorando
A fome, a solidão, a vastidão do deserto
Já me despi da lamina e do sangue
Só carrego comigo as vestias
Sujas das lembranças de outro mundo
Um mundo de vermelho doce e sedutor
Um mundo de negras noites e sombrios becos
Agora um mundo amarelo e seco
Um mundo de noites claras
Sem sede e sem vontades
Tudo sugado pelo dançar maldito das areias

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O dever de destruir

Ele jaz no interior das chamas
Teu cheiro exala sangue e dor
Tua sombra é onde a morte habita
E agora ele para
Só há deserto e pedra a tua frente
Não há mais vida de qualquer tipo
Só areia e pedra
Coisas que se vão com o vento
Coisas que não se pode esperar nada delas
Mas o seu caminho deve ser reto
Dever ser forte em seu próprio orgulho
Enfrentar e destruir tudo que a pela sua frente
O que é necessário então para destruir o deserto
Ele destruiu a vida por onde passou
Mas e agora que não há mais vida
Como destruir um lugar desolado e vazio
Ele terá que tirar o sangue de duas mãos
E a morte de sua sombra abandonar
Pois para destruir o vazio
Só o poder de criar é capaz

domingo, 17 de abril de 2011

inrracional fome

Agora já sobre minha mesa
Prato de carne podre
De homens e mulheres mutilados
Es aqui onde minha fome me levou
A fome de riquezas distorceu meu objetivo
Minha fome de carne distorceu meu gosto
E agora a gana me cega e apaga meu paladar
Já não sinto o gosto da comida podre em minha boca
Já não tenho forças de resistir a qualquer lixo
Nem a nenhuma casca ou centavo
É mestre de minha ganancia depravada
Como posso para isso sem mais corromper minha própria carne?
Como posso controla a fome
Fome que me leva a provar as entranhas de meus semelhantes?
E a manchar minha alma ainda mais de desgraças?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Em um dia

São dose os palmos de terras
Sobre meu corpo desolado
O doce beijo de terra em meus lábios
Banhados em chuva e lama respiram

Impune alma corrupta se ergue
Em meu coração os sangue já negro
Seca os campos férteis, pois ali se ergue minha sombra
Onde desolados corpos apodrecem em minhas mãos

quinta-feira, 31 de março de 2011

Maldito toque

Desejei ter sonhado aquele pesadelo
Vi teus dedos deslizando em meu peito
vi tua unha tão delicada lamina
Como queria ter sonhado aquilo
Como queria ter encerrado minha historia por ali
Você me despiu me beijou e disse me amar
Ainda hoje tento sonha essa vida triste
Ainda hoje sinto teu toque em meu peito
E no meu inferno eterno é a única coisa que sinto
Gélido e distante toque em meu peito
Noite fria onde o sangue em minhas veias descongelou
De tal irá fui possuído e tal tormenta fui tomado
E o sangue evaporou levando junto consigo a raiva
E por traz de uma nevoa rubra tua silhueta
Tua mão em meu peito a brincar com meu coração
A extrai-lo, seco, porem vivo em teu calor
Agora seco e estira um corpo desprovido de alma e sangue
Um ser incapaz de sentir um toque além daquele seu maldito beijo
Maldito beijo de despedida que ainda guardo o gosto em meus lábios
Tão bom e atormentante amor de uma alma morta
Ainda por aqui, ainda a sentir seu toque.
Eternamente te desejando.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Insistente risada

Devastado é o peito aberto
Rarefeitas são suas asas abertas
Deformada é sua mente na noite
Corrompida é sua alma na solidão
A historia de seu tesouro vivo
A historia de um amor traiçoeiro
Delicia-se em entranhas e secos campos
Es demônio alado sem asas
Senhor do fogo de sangue gélido
Es aquele que possui oque não tem
Ele insistentemente olha para o céu
Risos de escarnio e desprezo
Rios de sangue de lamentação e sacrifício
Ele ainda arranha o peito aberto
E prova do sangue seco na ferida já antiga

quarta-feira, 16 de março de 2011

Falso Riso

Risonhas lagrimas
Vivido corpo fedido
Seus dedos são garras
Laminas sedentas e vis
Teu sorriso manchado em vermelho
Tua gloria não mais revestida em ouro
Não mais inflige o terro dos céus
És agora a praga viva pela terra
Rói as carnes podres e devora os espíritos fracos
Olha para o céu e ri sobre a chuva negra
Ri do ouro que some ao horizonte
Então a sombra paira deves sobre teu semblante
Lagrimas vermelhas e risos amarelos
O vazio em seu ser e o desejo do nada
Sobre rios de almas apáticas

segunda-feira, 14 de março de 2011

Triste Amor

Então pousou sobre seu novo bem
Bem amado bem, como o ouro em seu peito
Como o sangue em suas garras
Abraço-a e apertou-a contra o peito
Então banhou-a em teu sonhos
ela pela peça em vivo ouro e diamante negro
Compartilhou de tua carne e de suas asas
Ela sonhou com altos voos
Ele em dormir eternamente em seu tesouro
Então ela pediu, ame-me em minha forma
E ele a possuiu em sua forma e em total poder
Banhado em ouro e escamas se descobriu
De sombras e ouro ela despiu branca pele
Amor e sangue, sonhos e desejos então algo se partiu
Pálida mão ensanguentada, doces olhos lagrimejado
Preciso voar, foi dito, um peito aberto e estilhaçado
Vil bruxa, tolo dragão, o maior dos tesouros
Contra teu peito deferiu grotesca traição
Em humilde forma alçado ao chão de peito aberto e vazio
Teu sangue escorre, enquanto maldita bruxa se alimenta

sábado, 12 de março de 2011

Belo Amor

Vil demonio sobre pilha de osso e ouro
Maldito anjo da morte e sabio ancião
Tuas asas provem sombra e destruição
Teu alito fogo, desgraça e poder
Deita e dorme sobre teu tesouro roubado
Reveste teu peito de ouro alheio
Mas não espera que ouvesse outra riquesas
Pedras e ourou, finos ornamentos e refinada arte
Cobriam seu corpo Entre suas garra e grossas escamas
Tão gentil dama de negras vestias tão belamente adornada
Sedutora bruxa e covil de ganancioso dragão
Entre magia e sangue entre garras e metal
Sinitro prazer, distorcida diversão e risos ao luar
Então lutaram e dançaram em confins de profunda caverna
Ouro derretido na pedra, tapeçaria e vasos aruinados
Ironico gargalhar, entre ardilosos olhares
então em fim repousaram sobre o topo da montanha
e o sol brilhou negro em tão bizarra união.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nova Forma

Por sobre ossos podres
Por cima do sangue derramado
Cada nova lamina em sua carne cravada
Cada novo pesadelo desenhado ardilosamente
Em couro e escamas, garras e dentes
Em montanha de cadáveres e ouro repousa
De olhos fechados porem de asas armadas
Alastra densa sombra rubra
Sem mais carne ou rosto
Mero ser de ódio massivo
Em humana forma e sangrento desejo

quarta-feira, 9 de março de 2011

Alma corrompida

A morte novamente repousa sobre seu corpo
E a correr sua alma ela a distorce
Uma massa negra de apatia com o mundo
Não a fogo ou gelo, vaga e sem sentimentos.

Morre e renasce, uma fênix negra
Ou apenas uma praga a assombrar
Pelas tardes vazias, pelas noites sombrias
A cada amanhecer um novo apodrecer do corpo.

Tua alma distorcida e fedido corpo
Nem o calor do sangue ou o gosto da vitória
Uma alma amaldiçoada sem sentido ou destino

Uma cruel brincadeira da morte seria
Se ela mesmo não o quisesse matar
Mas ele não cai, pois no vazio ainda resta uma promessa.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um novo caminho

Veja a trilha de sangue
Em meio a corpos destroçados
Uma linha pontilhada vermelha segue
Ao longe, gotas negras secas.
Pedaços da carne de um ser negro
Um caminho vermelho e negro
Fronteiras manchadas pelo ódio e fúria
Nova terra devassa a sua espera
O punho que é impas de larga a espada
Os olhos que não ver mais nada além da guerra
Uma alma negra que vive a própria morte
Um sorriso desgraçado em sua face
E uma nova terra a sangrar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um desejo sob a chuva

Agora sob pesada chuva
Sob céu tempestuoso eu desejo
De punhos trêmulos do frio tempo
De lábios encharcados
Desejo o calor de teus lençóis
Novamente o calor de teus seios
Tua pele a roçar na minha
Teus lábios a umedecerem minha boca
Onde o único tremor não seja de frio
Mas do fim de um amor bem feito e repetido varias vezes
De corpos quentes e beijos unidos
Do teu corpo sobre o meu
Enfim que o mundo desabe
Mas depois de amar em teu leito

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mostros e Aço

Monstro maldito
Tuas garras e dentes
Rubros do sangue daqueles que vinheram antes
Tua couraça ferida, prova de que não se esquecerá
Dos bravos que te enfrentaram e te feriram
Mas um nome sumirá em sua mente
Esse nome não passa daquela planície
Inundada se vísceras e almas lamentosas
Pois não há aquele que vera o fim dessa batalha
Além do vencedor, que olhara de cima para o perdedor
Morto, como tantos que ele já enfrentou
Tuas garras são vermelhas do sangue quente
Mas a lâmina é negra
Negro aço, vazio olhar
Rubras garras, um olhar de ódio e selvageria
Tuas garras rasgam a pele de quem te enfrenta
Mas a lâmina lhe atravessa o coração
É forte, o teu ultimo pulsar,
de sangue tão quente e rugido tão voraz
Uma alma viva que se esvaire.
Uma alma amaldiçoada e armada
Que lança o olha sobre sua ultima vitima
E pela noite se funde com as trevas
E mesmo por lá caminha sozinho
Pois até os demônios acham forte de mais
O cheiro de sangue, odeio e trevas
Que emana daquele que empunha o aço negro.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Leve vingança

Eis a lamina q atravessa meu peito
Eis o sangue q escorre lentamente por seu fio
Olhos vazios e sem vida
Coração já sem vigor no pulsar
E sua alma a se despregar do corpo
Mas em sua mente não passam cenas de seu passado
Mas sim os ossos de quem lhe apanha-la sendo tirados desse
Um a um, ainda vivo, lentamente.
Enquanto a dor e a agonia tome conta de sua alma
Na imagem de um chão de sangue e osso
Assim parte com um sorriso irônico
Do troco que um pacto de sangue garantira
Uma vingança curtida na eternidade
Pois aquele e apunha-la agora
Desossado pela eternidade será
Dia após dias um chão em sangue e ossos
Uma amontoado de carne, dor e desespero.