terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um desejo sob a chuva

Agora sob pesada chuva
Sob céu tempestuoso eu desejo
De punhos trêmulos do frio tempo
De lábios encharcados
Desejo o calor de teus lençóis
Novamente o calor de teus seios
Tua pele a roçar na minha
Teus lábios a umedecerem minha boca
Onde o único tremor não seja de frio
Mas do fim de um amor bem feito e repetido varias vezes
De corpos quentes e beijos unidos
Do teu corpo sobre o meu
Enfim que o mundo desabe
Mas depois de amar em teu leito

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mostros e Aço

Monstro maldito
Tuas garras e dentes
Rubros do sangue daqueles que vinheram antes
Tua couraça ferida, prova de que não se esquecerá
Dos bravos que te enfrentaram e te feriram
Mas um nome sumirá em sua mente
Esse nome não passa daquela planície
Inundada se vísceras e almas lamentosas
Pois não há aquele que vera o fim dessa batalha
Além do vencedor, que olhara de cima para o perdedor
Morto, como tantos que ele já enfrentou
Tuas garras são vermelhas do sangue quente
Mas a lâmina é negra
Negro aço, vazio olhar
Rubras garras, um olhar de ódio e selvageria
Tuas garras rasgam a pele de quem te enfrenta
Mas a lâmina lhe atravessa o coração
É forte, o teu ultimo pulsar,
de sangue tão quente e rugido tão voraz
Uma alma viva que se esvaire.
Uma alma amaldiçoada e armada
Que lança o olha sobre sua ultima vitima
E pela noite se funde com as trevas
E mesmo por lá caminha sozinho
Pois até os demônios acham forte de mais
O cheiro de sangue, odeio e trevas
Que emana daquele que empunha o aço negro.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Leve vingança

Eis a lamina q atravessa meu peito
Eis o sangue q escorre lentamente por seu fio
Olhos vazios e sem vida
Coração já sem vigor no pulsar
E sua alma a se despregar do corpo
Mas em sua mente não passam cenas de seu passado
Mas sim os ossos de quem lhe apanha-la sendo tirados desse
Um a um, ainda vivo, lentamente.
Enquanto a dor e a agonia tome conta de sua alma
Na imagem de um chão de sangue e osso
Assim parte com um sorriso irônico
Do troco que um pacto de sangue garantira
Uma vingança curtida na eternidade
Pois aquele e apunha-la agora
Desossado pela eternidade será
Dia após dias um chão em sangue e ossos
Uma amontoado de carne, dor e desespero.