domingo, 20 de abril de 2014

Palavras Mortas

Há sangue
Há conquista
Porem não há honra
A lâmina de sua arma goteja sangue rubro e pulsante
O corpo aberto solta seus últimos suspiros quentes
Pois agora só seu gemido frio atormentará a mente de seu assassino
Rubro sangue, pulsante e vermelho, doce pele alheira e branca
O caminho perdido em morte, na cama alheia se consuma
Um corpo já podre la fora
Uma alma podre ainda viva
Alma podre, Ato Imundo
Corpos suados e prazeres eternos no instante
Sua honra jas morta
Sua alma jas podre
Somente seu desejo vive, mesmo assim debilmente
Pois agora de nada vale suas palavras ou suas promessas
Pois essas ele matou, abriu-lhe o peito e as partiu ao meio
O Sangue ainda já quente na Lâmina para lembra-lo
Que ele agora nada vale
e nada valerá até que ele morra pela palavra