segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Desespero

Vivo olhando para frente
Tomando cuidado a cada passo
Sonho sempre com o amanha
O medo não domina meus passos

Mas a cada passo que eu dou eu vejo
Vejo o caminho de cristal que decidi trilhar
A cada passo vejo o cristal se sujar e trincar
A cada passo o peso de meu sonhos o faz trincar

A cada passo pedras caem no caminho
A cada passo a vento  faz o caminho ranger

A cada passo as neblinas turvam o caminha
A cada passo o desespero toma conta.  

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Amarras

Então eu tento
Paro, olho e encaro
Meu corpo estremesse, minha mente pulsa
As vista embaçam e a raiva flui

Apenas raiva e flustração
Uma folha em branco, um caminho adiado
O desejo versos as amarras
E elas serram meu pulso e cortam a circulação

Raiva e frustração
Urros abafados em uma mordaça psicológica

Mas não é tudo psicologico?
A amarra, o odio, a frustração, o objetivo?

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Como eu quero

Bela senhora dos meus dias,
Quero tocar em sua face e beijar seus lábios,
Quero sustentar seu sorriso com o vento dos campos
E ver-te banhar nas nuvens espelhadas de um calmo lago

Envolver seu corpo com peles e meus abraços
Te Esquentar em seu leito nas noite sem lua
Acariciar sua doce face e contar estrelas em seus olhos
Embalar seus sonhos com meus beijos, e te dar o mundo pelos seus.

Quero deitar-me ao seu lado sobre a grama e as pedra
Quero me entregar a você e você a mim, sob o brilho de qualquer estrela. 

sexta-feira, 10 de março de 2017

Ofegante

A cada passo o peso de faz presente nas minhas costas
Ofegante e desorientado, cada passo a frente parece um passo perdido
Noite e sombras não aliviam seus músculos.
O peso também se joga sobre suas pálpebras.
Cansado e com um rumo dúbio
Cansado e perdido em sua mente.
Só o desejo daquela sombra.
Um ultimo lugar para dormir em paz

quarta-feira, 1 de março de 2017

Aquela Antiga Arvore e uma Nova

Olhando novamente para o vazio me deparo novamente com vocês
Suas sombra a se moverem pela dunas, ou seriam as duas a dançarem a minha volta
Mas vocês estão lá, e eu novamente cai aqui. Areia e sangue em minha boca.
O medo e o desespero a rasgar minhas entranhas que teimam e tentar sair pelos talho em minha pele e se derramarem na areia a minha volta. Pois esse é o alimento da arvore de meu deserto.
Antes um local de sombra agora maculado e apenas local de trevas e dor.
Mas outra arvore que brotar em outra lado, e clama para que regue e adube suas raizes com meu sangue e minhas entranhas.
Mas não quero que ela cresça, tudo que nasce em meu deserto está morto.
E tal arvore apesar de bela e frondosa, maior ainda que a primeira. Não a quero.
Quero-a sobre o mar, e sob o céu. Quero alimenta-la com o tempo.
Não com resto putrefatos de uma alma pedida e fraca. 

Culpa

Urrei e babei feito uma fera ferida próxima de seu fim
Mas fui eu que feri e trai,
Fui Eu que a conduzi com sonhos que também sonhei
Mas fui luxuriento de mais.
E no auge do meu egoismo pensei que seria bom para nós
Mas enganei a mim mesmo

Sempre procuro a lança mais afiada para que essa me atravesse
Mas me esqueço que o mundo ve
Por isso urro e babo em desespero jogado de joelhos em um canto
Minhas pernas e minha alma se dobram
E me dou a terra para que ela me engula para que os vermes se alimente
Se é que prestarei ao menos para isso.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O Começo do Fim

Então ela veio
Sobre meu corpo caído e minha pele aberta
Posicionou o machado sobre meus olhos
a lamina embebedada de sangue que gotejava sobre meu rosto.

Ele me fitou, caído com olhos semi abertos
Meu corpo sem forças e todo mutilado
Sua mão firma a apontar suas pistolas em meu peito nu
Um sorriso sínico e rubro do sangue de suas feridas.

Um respirar, um soltar o peso, uma leve pressão
Então é isso, o fim, um impasse. Ou Tudo ou Nada.
Olhares turvos e corpos trêmulos sem força
O Suor corria por seus rostos e seus corpos

Então aconteceu, o machado caiu, a pólvora disparou
Um sobre o outro, sangue sobre sangue e lábios colados