sábado, 27 de dezembro de 2008

Por quem as putas choram - Prt 2 - A bala

Prt 2 - A bala
Contos Pos Morte - conto um
Tudo no mundo é feito de sombras e luz.
Toda luz gera um sombra e toda sombra gera o que?
Quatro sombras. Pensou alguém.
Uma capa molhada de orvalho. Que cobria ombros de alguém que acabara de acordar.
Capa já velha e rascada de se arrastar pelo caminho. Rasgada por atritos inesperados que ocorreram no caminho. Por baixo dela um jovem homem. Seus cabelos bagunçados pelo acordar e olhos entreaberto e embaçados pelo mesmo motivo.
Ele escutou vozes e viu sombras se mechando ao seu redor.
Mas num entendiam o que elas diziam.
Em vez disso, via tudo como uma fina e cristalina superfície de água, como um lago sem alguém que o perturbe.
Então algo no lago começou a fazer pequenas ondas em volta dele. E então uma sombra se mexeu em sua direção.
E ele viu aquele movimento lentamente enquanto as ondas pareciam tomar um cor vermelhar e então a parte da sombra que se movia em sua direção tomou forma era uma arma!
O jovem que tinha acabado de despertar de seu sono depois da visão daquela arma. E se viu cercado por quatro homens armados.
E mesmo assim parecia calmo. Os homens, como se é de costume achar nas estradas ao escurecer e ao amanhecer, cheiravam a sangue a ganância. Os homens o revistaram e revistaram o local a sua volta. E começaram a se sentirem estranhos. Como se algo os engolindo e o mundo a sua volta começou a de destorcer e uma sombra maléfica começou envolver o jovem e quando a sombra tomou seu rosto, seus olhos turvos do amanhecer e sua expressão de assustado tomaram um brilho vermelho de sangue.
O jovem sorriu diabolicamente e os bandidos sentiram como se garras lhe dilacerassem suas barrigas e por instantes viram tudo que havia dentro delas serem arrancados e jogados no ar. E o jovem, a mastigar algo que um dos homens temia ser seu fígado, se aproximou e perguntou alguma coisa, mas sua voz soou incompreensível como um rugido ao ouvidos do bandido que mesmo com suas vísceras aparentemente espalhadas ainda sentiu a urina correr quente no meio de suas pernas que tremiam.
Quem olha se de longe viria quatro bandidos cercando um viajante e que quando o bandido apontou a sua arma para sua vitima todos os quatro caíram aos pés do viajante vomitando e depois perdendo a consciência. E o jovem a abaixar se e perguntar algo ao bandido que de olhos virados ele respondia.
Ele perguntava sobre alguém. E quando pronunciou o nome dessa pessoa e o bandido respondia uma bala vinha em sua direção.
Ao termino da resposta do bandido a bala chegou ao seu alvo. Não era uma bala qualquer. Era uma bala caçadora de demônios. Disparada a mais de 5 km de distancia de dentro de um cabaré.
O atirador se encontrava deitado numa cama, e como estava em um bordel, é obviou que ao seu lado descalçava um exaltas trabalhadora da vida.
Esse é Miguel, Aquele que transforma o trabalho das putas em lazer novamente para elas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Prt 1- Primeiro Conto Pos Morte


Sentado sobre a sombra de uma árvores.
Sua sombra era fresca.
A grama ainda molhada do orvalho
O amanhecer ainda a colorir o céu.
A árvore a beira de uma estrada já dominada pelo mato, um parapeito ainda intacto só coberto por plantas e corroído pelo tempo.
a árvore crescia ao lado da estrada e na crista de um grande morro.
E em suas raízes um jovem descansa.
Mais sento seria dizer repousa ou contempla. Pois nada fez que o cansasse ate sua longa caminhada ate ali não o tinha cansado. Só feito ele se sentir com preguiça.
E ali ao entardecer se sentou e viu sol colorir o céu de um lado e depois a lua a enfeitar a noite e agora viu o sol mostrar novamente sua arte.
Seu olhos secavam pois de tanto olhar a paisagem, que eles considerava magnifica, e lágrimas lhe escorriam, não de emoção, talvez também de emoção, mas não piscava nem por um segundo e inúmeras vez esqueceu de respirar enquanto contemplava.
Sua mente via, ouvia e registrava tudo, mas nada pensava, nada fazia.
Ate as formigas que o mordiam era ignoradas.
E ali ficou ate o sol aumentar e a fome lhe despertar mais fascinação do que a paisagem.
E então se levanta vagarosamente se apoiando e se arrastando pelo tronco da árvore.
Seu olhos semi abertos, ardendo tempo que ficaram abertos sem serem lubrificados pelo ato inconsciente de fechar. Pois ate seu inconsciente ficou preso a imagem e esqueceu de seus afazeres.
Enquanto ele tentativa sair de de baixo da árvore sobre a qual estava, foi cercado por quatro sombras, as quais num pertenciam a nenhuma árvore nem a um animal amigável.
Pertencia a seres que em suas almas carregavam o cheiro de sangue e sem seus corações só havia ganancia.
E empunharam suas armas contra alguém que se soubesse a alcunha não ousariam nem chegarem perto de seu caminho.
Pois aquele que agora se levantava um dia vou temido pelo nome de...
Ken, Aqueles que carrega as Espadas Martelos Machados Gigantes.