terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Palavra mal dita

A palavra foi dita, O punhal foi lançado
Vil língua a minha, idiota e inconsequente
Seu sangue escorre por seus seios
Cada gota é uma lâmina que se crava em minha alma
Sua dor rasga-me o estômago e retira-me as entranhas
Vazio e aberto, morro lentamente enquanto seu sangue escorre
As lâminas rasgam minha pele. Me esfolam
E mesmo assim choro não pela minha dor.
Como pude eu lançar aquelas palavra?
Em hora tão errada. Em lugar tão errado!
Palavras vazias que se tornou lâmina tão afiadas que se cravou no peito de minha amada.
Sofro a cada segundo. O corpo meu já estripado.
Sofro a cada fôlego. Com a pele esfolada
A cada minuto sem suas palavra. Lâminas se cravam em mim.
Sem seu carinho. Morro eternamente em fogo.
Porém sinto ainda que não compensou uma gota de sua dor .
Mesmo com a eternidade do meu sofrimento. Ainda lhe pesso desculpas.
Que tolice a minha.
Como poderia eu salva-la de meus erros?