sábado, 19 de novembro de 2011

Assim sempre

Cara aro de ferro em seus braços
Cada batalha vencida agora pesava
Suas mãos largar no cabo da espada
A lamina a reluzir fora da bainha

O aço negro de suas espada
O sangue derramado sobre o aço
A carne dilacerado pelas garras
A face queimada pelo fogo

Das entranhas ele emergio
Banhado em sangue e ofegante
Na mão o coração da besta
Ele o devora faminto

Ele devolrou o coração da besta
Porem a besta o devorou primeiro
Um morto, outro a devorar
Porem não mais vivo que o primeiro

Resta apenas o corpo vazio
e a carne ensanguentada
carne, coração e morte, assim sempre

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Em meios

As unhas se prendiam em sua pele
os lábios deslizavam sobre os seus
os dentes rompiam a carne em sangue
a língua a provar seu suor

Os braços a apertar um contra o outro
Os seios hora entre o peito hora entre os dentes
As pernas a laçarem e entrelaçarem
O suor a temperar os beijos

O doce gemido a substituir as palavras
O ar quente a envolver os corpos
A força em função do sentimento
O Sentimento em função do prazer

O Sangue misturado ao suor
O amor em meio a luxuria
E você e eu sob os lençóis

Razões

Ao calor da pele da donzela
Ao jubilo do seio da amante
A força dos filhos gerados
A gloria de numeroso descendentes

A saudade do amor perdido
A alegria da nova paixão
Os sonhos reconstruidos
Os dias de tranquilidade

Cada dia nos braços da lembrança
Cada dias entre novos lençois
Um novo sonho e novas esperanças
Um novo coração a ser arrancado

O silencio dedico a mim
O sangue é honra de meus pais
O suor é para o futuro
e o coração é para alimentar a donzela