domingo, 14 de julho de 2013

Minha dor aprisionada

Gosto de quando a lamina penetra minha carne
Gosto dos brandos em fúrias
Das provocações em campo de batalha
Do sangue quente e da luta

Mas o teu silencio
Teu corpo encolhido no canto
Tuas lagrimas e teu medo
Sua inação

Minha raiva se frusta
Meu odeio se acumula
Minha ira explode

Mas não é honra
Não há gloria
nem recompensa
Ao se chutar um cão acoado

Só matando o dragão em fúria
Enfrentando o fogo impiedoso
E se banhando em sangue guerreiro
Só assim há glorias e recompensas  

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Meu desejo

Entenda de uma vez criatura
Quero o calor do teu sangue escorrendo por meu peito
Quero saborear a fibras de seu coração negro entre meu dentes
Quero sentir o frio tomando conta de seu corpo enquanto te abraço
Quero ver seus olhos arregalados fixo de pavor em mim
Quero suas unhas em desespero cravando em minha pele inutilmente
Quero consumir sua alma e marca-la por toda eternidade com a minha presença
Pois você é minha e tingirei meus lençóis com teu sangue
E Enfeitarei minha casa com teu ossos
E levarei no meu peito teu coração seco
Para sempre sua alma será marcada por mim
E para sempre tua lembrança me assombrará
E nunca mais me deixará sozinho.