quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Na Relva

Abro meus olhos e nem sei mais que dia é,
A água escorre pelas folhas das arvores
O barro frio e a grama molhada em minhas costas
O céu a me encarar.
Ou a melhor derrotado no chão
Enquanto chora ou cospe em mim.
Meu corpo encharcado estirado sobre o campo,
Meus olhos vermelhos, e a chuva a cair sobre eles
E meus punhos manchados de vermelho
Vermelho de amor e fúria.

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