segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cera e cinzas

A meu tolo coração por você ainda olha pra traz
Não vê que lá só há a sombra de uma alegria
Uma felicidade com asas de cera
E eu pude tocar o céu com aquela alegria
Mas esqueci de Ícaro.
Malditas asas!
Vocês falaram que a alegria era eterna
Que o campo iria florir com ela
Que a arvore cresceria para sustentar o balanço
E não para alimenta o fogo da força
Ou o fogo que consumiria minha plantação.
Hoje caminho sobre as cinzas de minhas ilusões
E em minha pele carrego a armadura da cera
Cera das asas do que um dia foi alegria.
Cera negra da fuliguem.

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