terça-feira, 5 de outubro de 2010

Jovem Flor

Na campina onde repouso minha espada
Onde me despojo de minha armadura
e limpo meu sangue e o sangue de meus inimigos do meu corpo
Lá, ao tocar do sol desabrocham belas flores
Seus perfumes a me seduzirem
Mas ao longe, te vejo sobre a sombra das arvores
Tão bela e solitária
Uma negra rosa, um anjo de puras asas
Um botão esperando o tempo certo de reinar
Uma deusa a esperar para ceifar minha alma
Vejo-te lá, tão temível e bela flor
Tão bondoso e sinistro anjo
Onde posso descansar minha espada
E esperar, pela próxima luta ou pela morte em tua foice
Pois amo-te, minha jovem flor
E quero ver-te desabrochar
Mesmo que seja a hora que ceifar minha alma.

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