quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A espada na Parede


Seu rosto hoje coberto pela barba
A gordura gruda em seus ossos
e a plantação chega perto da colheita
A espada pende sobre a cabeceira da lareira
Há crianças pela casa a correr e rir
Toda noite ama a mesma mulher
A calmaria tomou o nome de paz
Muitas vezes serra as mãos lembrando o peso da espada
muitas vezes o rugido que amedrontava o inimigos
Agora sem perde entre o barulho da casa
Os campos estão verdes e os céus azuis
Mas porque ele ainda em noite sóbrias ele deseja
Deseja o vermelho e o calor do sangue fresco
O medo da morte iminente e o jubilo do combate
Seu coração ama sua família mas deseja gritar na guerra
Banhar-se em sangue, fúria e gloria
Mas esta ele ali olhando
Sua espada pendurada sobre a lareira

 

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