Hoje não vejo mais nada
Meus olhos Vermelhos
O vento frio a sopra
A noite negra a me engolir
Não há mais caminhos
Não há mais desejos
Só a dor insana que me atormenta
Com cantigas antigas
E fantasmas do meu passado
Olhos pesados
Corpo Surrado
Pés descalços sobre farpas
E mãos calejadas de lutas infames
Um olhar sem brilho
Uma voz sem sentimento
Um vazio cheio de dores
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