Nos campos de minha vida estão empilhados os escombros dos meus sentimentos
Ficadas no chão estão as armas que usei, laminas mortas pelos confrontos
Cartuchos vazios e que ainda cheiram a pólvora
Ando descalço pela grava verde e viva, adubada com o sangue de meus temores
Sento ali sobre a sombra de uma arvores, enquanto a brisa da mudança sobra em meu rosto
E vejo ao longe, ela que guerreia no meu peito, com seu andar felino
Ela desliza as garras nas pirâmides do meu âmago, e as transforma em pedaços
Meu mundo é jogado para o céu a cada passo dela
E tudo caia lindamente enquanto ela se aproximava, e as ruínas só aumentavam
Suas garras atravessaram meu peito e me prenderam na arvore, e por um momento sorrimos
Depois ela soltou meu coração, mas fui incapaz de soltar sua mão
Será realmente a hora de deixa-la ir e contemplar novamente minhas ruínas??
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